terça-feira, 3 de maio de 2011

Em Lisboa, a imperdível Fundação Calouste Gulbenkian

Semaninha em Lisboa, pesquisando. Na verdade, trancada numa biblioteca. A muitos pode parecer um mico ou pior, um castigo.
Só que eu adoro um arquivo e uma biblioteca, não apenas porque faz parte do meu trabalho e é trabalho bom. Porque sou viciada mesmo. Sinto uma alegria genuína quanto encontro uma informação interessante, algo que faz pensar.
E quando a biblioteca é a Biblioteca de Arte da Fundação Calouste Gulbenkian tudo fica melhor ainda. Ali eu encontrei uma obra rara que precisava ler. Quando canso, dou uma pausa no café que, além de servir coisas deliciosas a um preço pra lá de honesto (em tempo, Lisboa está muito mais barata do que São Paulo), tem vista para um lindo jardim.
Bacalhau com espinafre e feijões verdes por módicos 10 euros, que tal?
Já me vislumbro amanhã continuando a pesquisa e olhando o jardim enquanto tomo um capuccino e penso na pesquisa.
A Gulbenkian é uma pérola em uma cidade que é maravilhosa, na medida. Tem eventos quase diários, exposições muito bem curadas (sempre que uso essa palavra penso em queijo), concertos interessantes. E um baita jardim lindo.
Foi lá que, em janeiro do ano passado, eu vi uma exposição sobre a exposição de artes decorativas de 1925 em Paris. Boa, impecável: foi ali, naquela manhã gelada que eu entendi o que era Art Déco.
Vale a visita, nem que seja virtual:
http://www.gulbenkian.pt/langId1.html
Ah, e tem a lojinha... com uns brincos que ficaram piscando pra mim, e um anel que dizia "take me home with you".
Pra completar, estou hospedada na casa de amigos adoráveis, acolhedores, que vivem a walking distance da Gulbenkian. E uma caminhada pelas ruas de Lisboa na primavera sempre tem seu valor.
Nice. What a perfect day, Lou Reed.

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