sábado, 22 de outubro de 2011

Rio, bate-pronto

Adoro o Rio, mais que tudo. Um bate pronto por lá, em duas jornadas intensas de trabalho, deixou algumas impressões.
1. O prédio do Arquivo Nacional é lindo demais, e seus jardins internos uma coisa.
2. Os taxistas oscilam entre os muito interessantes e divertidos e os insuportáveis. Um deles se recusou a me transportar porque a corrida era curta; outro me levou, mas reclamou até onde pôde. Quando eu disse, "pode encostar que vou de metrô", respondeu: "o comentário é só um adicional".
3. Ainda sobre os táxis, nem pensar em conseguir um às 19 horas no centro. Só cheguei ao aeroporto porque uns amigos me acudiram.
4. Só ouço falar em obras faraônicas como recuperar o Maracanã e derrubar a perimetral para fazer uma via mais rápida do Galeão ao centro. Nenhuma palavra sobre transporte público, por exemplo, um trem que ligue o aeroporto ao metrô, e uma boa expansão deste. Na famigerada copa, um japonês que fale inglês vai alugar um carro ao chegar, passear pela nova perimetral e dali descobrir o caminho pro Engenhão? Ou o taxista malandro-agulha vai levá-lo até Copacabana passando pela Barra, já que o "mané" não conhece nada?
5. O Saara é demais. Almocei lá nos dois dias, pois é do outro lado da praça da República, em frente ao Arquivo. Comida árabe das boas e muita lojinha... preciso voltar lá sem ser pra trabalhar, pra ver como é a correspondente carioca à nossa querida 25 de março, que adoro. Estou até agora pensando que devia ter passado num armazem que vendia frutinhas secas a granel.