terça-feira, 11 de setembro de 2012

Hospedagem em Viena

Quando decido viajar, a pergunta a seguir é sempre a mesma: onde dormir. Digo dormir e não me hospedar porque em cidades que mal conheço costumo ficar quase tempo nenhum "em casa". Mas isso pode ser um erro...Ainda bem que, instada por uma amiga, alugamos um apartamento. Tamanho exato, bonitinho sem firulas, confortável e bem localilzado - fora da área turística, mas a walking distance desta. Acabei atendo um probleminha de saúde, e aí foi de sua importância estar bem instalada. Além do óbvio: adoro brincar de casinha em cidades outras. Do pequeno apê eu ia pro mercadinho natureba comprar produtos "bio", pro mercadinho gourmet compar umas bebidinhas, pra tudo que precisava incluindo o indefectível u-bahn, metrô.
Preço? 90 euros por dia e dividimos por três. Melhor relação moleza/benefício impossível.
Mas tive esse apê por uma semana apenas e dali me mudei para o Radisson Blu, em frente ao Stadtpark. As duas janelonas do quarto davam para o verde. Como reservei pelo infalível booking.com, paguei menos do que esperava por um hotel tão confortável. O quarto era enorme, com um banheiro muito bom e um frigobar for free. Ou seja, tinha sempre um suco, água ou cerveja à minha espera depois de um dia de baeção de perna. Dividido por dois: 40 euros per capita.
Ou seja, dentre outras qualidades, Viena, se comparada a outras capitais européias é bem barata. Não como Lisboa, claro, mas é barata para quem vive em Sampa!
Bom, depois de uns dias estava sozinha na cidade e precisei de um novo lugar. Como o Radisson Blu em cima da hora e sem o booking.com era outro preço, lá fui eu em busca de um teto. Pelo mesmo booking encontrei um hostel, a Pension Riedl. Pouco menos de 40 euros por dia, um quarto até bonitinho, com baheiro compartilhado, lá fui eu. Ao chegar, duas surpresas: estava só: ou seja, o banheiro era meu e a ducha era no quarto. Surpresa #2: era em uma pracinha preciosa e em frente ao edifício do correio projetado pelo Otto Wagner. Eu tinha desejo de passar o dia na janela.
Na vizinhança uma lojinha natureba (sou viciada nelas) que servia almoço; o MAK, museu de artes aplicadas e industriais; o Café Prückel, fundado em 1903, muito bom e até mesmo um restaurante asiático onde matei um pouco da minha saudade gastronômica do Vietnã.
Assim, com uma média de 35 euros por dia, pude ficar 14 dias em uma capital européia. Pas mal. A partir disso, descobri que mesmo os hotéis estrelados são viáveis se agendados com um pouco de antecedência pelo booking.com.
Viena que me aguarde. Sei que ainda vou voltar.
Nas imagens abaixo, o correio e a entrada da Pension Riedl. Sinto que o Schorske me enganou quanto à Ring, mas ele bem descreveu o que era a entrada de um prédio burguês do fin-de-siècle.



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