quinta-feira, 8 de março de 2012

O que vem invisível na mala

Nos meus idos tempos de faculdade, eu vivia no Lira Paulistana, em shows do Grupo Rumo. Dentre várias, adorava uma canção chamada "Cansaço", que tinha um verso que era assim:

"Espantou a esperança que eu trouxe
Da última viagem
E ela foi embora. "

E na época eu ainda não sabia o que era cansaço...
Mas esse post não é cansado não. É que embora eu tenha chegado de Londres exausta, por conta da viagem em classe econômica (juro que a cada viagem sinto que a TAM encolhe o espaço entre as poltronas, pois eu já passei da idade do crescimento), cheguei animada e esperançosa.
As viagens têm esse efeito sobre mim. É como se eu desse um "reiniciar" na máquina.
Junto com uns creminhos e que tais, foi o que de melhor veio na mala: voltei cheia de vontade. Ânimo, pique, desejo.
Espero que dure, mas se não durar, me mando de novo.


Na foto, o pátio inteno da October Gallery, espaço mais do que legal em Bloomsbury, perto do British Museum, em Londres.

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