Porque navegar é sempre preciso. As impressões aqui postadas são pessoais, subjetivas e por vezes idiossincráticas.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Clichê e bom
Paris é fotogênica e, se não fosse chover no molhado em relação à fotografia, diria que Paris é toda clichê.
Se não tivesse acabado de voltar, estaria roxa de vontade de ir, de saudade doída mesmo.
Tudo por causa do Woody Allen, que rompeu uma jornada de filmes preguiçosos -- como Vicky Cristina Barcelona e Você vai encontrar o homem dos seus sonhos -- e, mesmo sem chegar à perfeição de um Manhattan, fez um belo filme.
Lá está a Paris clichê do turista, o cartão postal, a feirinha e a onipresente Torre Eiffel. E a isso ele mescla a Paris imaginária de cada um que para lá viaja -- à exceção, claro, do "republicano tosco consumista sem imaginação" que empurra cada vez mais o protagonista rumo aos seus desejos.
E mais não conto, pois merece ser visto.
Saí caminhando pelo meu bairro, pensando em qual seria a "minha Paris". Acho que tomaria um kir royal com Léger, caminharia pela margem esquerda do Sena, morreria por uma roupa desenhada pela Sonia Delaunay, iria, claro à Expo Art-Déco de 1925 e ficaria em dúvida entre querer morar numa casa do Corbusier ou do Mallet Stevens.
Correndo pro cinema: http://insidemovies.ew.com/2011/03/28/midnight-in-paris-woody-allen-trailer/#more-33396
Aliás, poucas cidades têm tantas salas de cinema.
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